Será que vai rolar?

7 quebra-cabeças da fusão FCA e Renault

Quem vai mandar?

Na proposta de fusão, a FCA (Fiat Chrysler) propõe que o presidente seja John Elkann, atual chairman do grupo ítalo-americano. Será que a Renault vai aceitar?
Photo4/LaPresse/DiaEsportivo/Folhapress

Como fica o conselho?

Foi proposto pela Fiat com a divisão abaixo, mas ainda precisa de respostas sobre a forma de indicação dos "independentes".
- 4 vagas da FCA
- 4 vagas da Renault
- 3 independentes
Regis Duvignau/Reuters

Golden Share

Governo francês tem poder de veto em qualquer negociação na atual Renault e vai bater o pé para manter a força no novo grupo
Ludovic Marin/AFP

Nissan pode ser decisiva

A marca japonesa tem 15% das ações da Renault, mas a aliança com os franceses está fragilizada desde a prisão de Carlos Ghosn. Se a Nissan disser sim a continuidade, teríamos o maior grupo automotivo do mundo
Divulgação

Choque de mercado

Na Europa, FCA e Renault são concorrentes em vários segmentos e precisarão discutir as intersecções. Um fator positivo para a fusão é que os franceses estão mais desenvolvidos no setor de elétricos
Murilo Góes/UOL

Choque de culturas

Norte-americanos da Chrysler e italianos da Fiat trabalham de forma diferente dos franceses da Renault. Um risco é ninguém se entender depois da fusão
Scott Olson/Getty Images/AFP

E o Brasil?

FCA e Renault juntas poderiam ter 31,7% do nosso mercado, contra 18% da atual líder GM. Isso poderia gerar concorrência desleal e problemas em um mercado já pouco competitivo
WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
Publicado em 29 de Maio de 2019.
Roteiro: Anderson Regio e Eugênio Augusto Brito/UOL

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